-
Notifications
You must be signed in to change notification settings - Fork 584
/
README.md
1993 lines (1616 loc) · 57.6 KB
/
README.md
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
344
345
346
347
348
349
350
351
352
353
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
375
376
377
378
379
380
381
382
383
384
385
386
387
388
389
390
391
392
393
394
395
396
397
398
399
400
401
402
403
404
405
406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
424
425
426
427
428
429
430
431
432
433
434
435
436
437
438
439
440
441
442
443
444
445
446
447
448
449
450
451
452
453
454
455
456
457
458
459
460
461
462
463
464
465
466
467
468
469
470
471
472
473
474
475
476
477
478
479
480
481
482
483
484
485
486
487
488
489
490
491
492
493
494
495
496
497
498
499
500
501
502
503
504
505
506
507
508
509
510
511
512
513
514
515
516
517
518
519
520
521
522
523
524
525
526
527
528
529
530
531
532
533
534
535
536
537
538
539
540
541
542
543
544
545
546
547
548
549
550
551
552
553
554
555
556
557
558
559
560
561
562
563
564
565
566
567
568
569
570
571
572
573
574
575
576
577
578
579
580
581
582
583
584
585
586
587
588
589
590
591
592
593
594
595
596
597
598
599
600
601
602
603
604
605
606
607
608
609
610
611
612
613
614
615
616
617
618
619
620
621
622
623
624
625
626
627
628
629
630
631
632
633
634
635
636
637
638
639
640
641
642
643
644
645
646
647
648
649
650
651
652
653
654
655
656
657
658
659
660
661
662
663
664
665
666
667
668
669
670
671
672
673
674
675
676
677
678
679
680
681
682
683
684
685
686
687
688
689
690
691
692
693
694
695
696
697
698
699
700
701
702
703
704
705
706
707
708
709
710
711
712
713
714
715
716
717
718
719
720
721
722
723
724
725
726
727
728
729
730
731
732
733
734
735
736
737
738
739
740
741
742
743
744
745
746
747
748
749
750
751
752
753
754
755
756
757
758
759
760
761
762
763
764
765
766
767
768
769
770
771
772
773
774
775
776
777
778
779
780
781
782
783
784
785
786
787
788
789
790
791
792
793
794
795
796
797
798
799
800
801
802
803
804
805
806
807
808
809
810
811
812
813
814
815
816
817
818
819
820
821
822
823
824
825
826
827
828
829
830
831
832
833
834
835
836
837
838
839
840
841
842
843
844
845
846
847
848
849
850
851
852
853
854
855
856
857
858
859
860
861
862
863
864
865
866
867
868
869
870
871
872
873
874
875
876
877
878
879
880
881
882
883
884
885
886
887
888
889
890
891
892
893
894
895
896
897
898
899
900
901
902
903
904
905
906
907
908
909
910
911
912
913
914
915
916
917
918
919
920
921
922
923
924
925
926
927
928
929
930
931
932
933
934
935
936
937
938
939
940
941
942
943
944
945
946
947
948
949
950
951
952
953
954
955
956
957
958
959
960
961
962
963
964
965
966
967
968
969
970
971
972
973
974
975
976
977
978
979
980
981
982
983
984
985
986
987
988
989
990
991
992
993
994
995
996
997
998
999
1000
Repositório original: [ryanmcdermott/clean-code-javascript](https://github.com/ryanmcdermott/clean-code-javascript)
# clean-code-javascript
## Índice
1. [Introdução](#introdução)
2. [Variáveis](#variáveis)
3. [Funções](#funções)
4. [Objetos e Estruturas de Dados](#objetos-e-estruturas-de-dados)
5. [Classes](#classes)
6. [SOLID](#solid)
7. [Testes](#testes)
8. [Concorrência](#concorrência)
9. [Tratamento de Erros](#tratamento-de-erros)
10. [Formatação](#formatação)
11. [Comentários](#comentários)
12. [Traduções](#traduções)
## Introdução
![Imagem humorística da estimativa de qualidade do software baseado na contagem de quantos palavrões você gritou enquanto lia o código.](http://www.osnews.com/images/comics/wtfm.jpg)
Princípios da Engenharia de Software, do livro de Robert C. Martin
[*Código Limpo*](https://www.amazon.com.br/C%C3%B3digo-Limpo-Habilidades-Pr%C3%A1ticas-Software/dp/8576082675),
adaptados para JavaScript. Isto não é um guia de estilos. É um guia para se produzir código [legível, reutilizável e refatorável](https://github.com/ryanmcdermott/3rs-of-software-architecture) em JavaScript.
Nem todo princípio demonstrado deve ser seguido rigorosamente, e ainda menos são um consenso universal. Estes princípios são orientações e nada mais, entretanto, foram codificados durante muitos anos de experiência coletiva pelos autores de *Código limpo*.
Nosso ofício de engenharia de software tem pouco mais de 50 anos e ainda estamos aprendendo muito. Quando a arquitetura de software for tão velha quanto a própria arquitetura, talvez então tenhamos regras mais rígidas para seguir. Por enquanto, deixe que estas orientações sirvam como critério para se avaliar a qualidade de código JavaScript que tanto você e o seu time produzirem.
Mais uma coisa: aprender isto não irá lhe transformar imediatamente em um desenvolvedor de software melhor, trabalhar com eles por muitos anos não quer dizer que você não cometerá erros. Toda porção de código começa com um rascunho, como argila molhada sendo moldada em sua forma final. Finalmente, talhamos as imperfeições quando revisamos com nossos colegas. Não se sinta culpado pelos primeiros rascunhos que ainda precisam de melhorias. Ao invés, desconte em seu código.
## **Variáveis**
### Use nomes de variáveis que tenham significado e sejam pronunciáveis
**Ruim:**
```javascript
const yyyymmdstr = moment().format('YYYY/MM/DD');
```
**Bom:**
```javascript
const currentDate = moment().format('YYYY/MM/DD');
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Use o mesmo vocabulário para o mesmo tipo de variável
**Ruim:**
```javascript
getUserInfo();
getClientData();
getCustomerRecord();
```
**Bom:**
```javascript
getUser();
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Use nomes pesquisáveis
Nós iremos ler mais código que escrever. É importante que o código que escrevemos seja legível e pesquisável. *Não* dando nomes em variáveis que sejam significativos para entender nosso programa, machucamos nossos leitores. Torne seus nomes pesquisáveis. Ferramentas como [buddy.js](https://github.com/danielstjules/buddy.js) e [ESLint](https://github.com/eslint/eslint/blob/660e0918933e6e7fede26bc675a0763a6b357c94/docs/rules/no-magic-numbers.md) podem ajudar a identificar constantes sem nome.
**Ruim:**
```javascript
// Para que diabos serve 86400000?
setTimeout(blastOff, 86400000);
```
**Bom:**
```javascript
// Declare-as como `const` global em letras maiúsculas.
const MILLISECONDS_PER_DAY = 86400000;
setTimeout(blastOff, MILLISECONDS_PER_DAY);
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Use variáveis explicativas
**Ruim:**
```javascript
const address = 'One Infinite Loop, Cupertino 95014';
const cityZipCodeRegex = /^[^,\\]+[,\\\s]+(.+?)\s*(\d{5})?$/;
saveCityZipCode(address.match(cityZipCodeRegex)[1], address.match(cityZipCodeRegex)[2]);
```
**Bom:**
```javascript
const address = 'One Infinite Loop, Cupertino 95014';
const cityZipCodeRegex = /^[^,\\]+[,\\\s]+(.+?)\s*(\d{5})?$/;
const [, city, zipCode] = address.match(cityZipCodeRegex) || [];
saveCityZipCode(city, zipCode);
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Evite Mapeamento Mental
Explicito é melhor que implícito.
**Ruim:**
```javascript
const locations = ['Austin', 'New York', 'San Francisco'];
locations.forEach((l) => {
doStuff();
doSomeOtherStuff();
// ...
// ...
// ...
// Espera, para que serve o `l` mesmo?
dispatch(l);
});
```
**Bom:**
```javascript
const locations = ['Austin', 'New York', 'San Francisco'];
locations.forEach((location) => {
doStuff();
doSomeOtherStuff();
// ...
// ...
// ...
dispatch(location);
});
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Não adicione contextos desnecessários
Se o nome de sua classe/objeto já lhe diz alguma coisa, não as repita nos nomes de suas variáveis.
**Ruim:**
```javascript
const Car = {
carMake: 'Honda',
carModel: 'Accord',
carColor: 'Blue'
};
function paintCar(car, color) {
car.carColor = color;
}
```
**Bom:**
```javascript
const Car = {
make: 'Honda',
model: 'Accord',
color: 'Blue'
};
function paintCar(car, color) {
car.color = color;
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Use argumentos padrões ao invés de curto circuitar ou usar condicionais
Argumentos padrões são geralmente mais limpos do que curto circuitos. Esteja ciente que se você usá-los, sua função apenas irá fornecer valores padrões para argumentos `undefined`. Outros valores "falsos" como `''`, `""`, `false`, `null`, `0`, e `NaN`, não serão substituídos por valores padrões.
**Ruim:**
```javascript
function createMicrobrewery(name) {
const breweryName = name || 'Hipster Brew Co.';
// ...
}
```
**Bom:**
```javascript
function createMicrobrewery(breweryName = 'Hipster Brew Co.') {
// ...
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
## **Funções**
### Argumentos de funções (idealmente 2 ou menos)
Limitar a quantidade de parâmetros de uma função é incrivelmente importante porque torna mais fácil testá-la. Ter mais que três leva a uma explosão combinatória onde você tem que testar muitos casos diferentes com cada argumento separadamente.
Um ou dois argumentos é o caso ideal, e três devem ser evitados se possível. Qualquer coisa a mais que isso deve ser consolidada. Geralmente, se você tem mais que dois argumentos então sua função está tentando fazer muitas coisas. Nos casos em que não está, na maioria das vezes um objeto é suficiente como argumento.
Já que JavaScript lhe permite criar objetos instantaneamente, sem ter que escrever muita coisa, você pode usar um objeto se você se pegar precisando usar muitos argumentos.
Para tornar mais óbvio quais as propriedades que as funções esperam, você pode usar a sintaxe de desestruturação (destructuring) do ES2015/ES6. Ela possui algumas vantagens:
1. Quando alguém olha para a assinatura de uma função, fica imediatamente claro quais propriedades são usadas.
2. Desestruturação também clona os valores primitivos específicos do objeto passado como argumento para a função. Isso pode ajudar a evitar efeitos colaterais. Nota: objetos e vetores que são desestruturados a partir do objeto passado por argumento NÃO são clonados.
3. Linters podem te alertar sobre propriedades não utilizadas, o que seria impossível sem usar desestruturação.
**Ruim:**
```javascript
function createMenu(title, body, buttonText, cancellable) {
// ...
}
```
**Bom:**
```javascript
function createMenu({ title, body, buttonText, cancellable }) {
// ...
}
createMenu({
title: 'Foo',
body: 'Bar',
buttonText: 'Baz',
cancellable: true
});
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Funções devem fazer uma coisa
Essa é de longe a regra mais importante em engenharia de software. Quando funções fazem mais que uma coisa, elas se tornam difíceis de serem compostas, testadas e raciocinadas. Quando você pode isolar uma função para realizar apenas uma ação, elas podem ser refatoradas facilmente e seu código ficará muito mais limpo. Se você não levar mais nada desse guia além disso, você já estará na frente de muitos desenvolvedores.
**Ruim:**
```javascript
function emailClients(clients) {
clients.forEach((client) => {
const clientRecord = database.lookup(client);
if (clientRecord.isActive()) {
email(client);
}
});
}
```
**Bom:**
```javascript
function emailActiveClients(clients) {
clients
.filter(isActiveClient)
.forEach(email);
}
function isActiveClient(client) {
const clientRecord = database.lookup(client);
return clientRecord.isActive();
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Nomes de funções devem dizer o que elas fazem
**Ruim:**
```javascript
function addToDate(date, month) {
// ...
}
const date = new Date();
// É difícil dizer pelo nome da função o que é adicionado
addToDate(date, 1);
```
**Bom:**
```javascript
function addMonthToDate(month, date) {
// ...
}
const date = new Date();
addMonthToDate(1, date);
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Funções devem ter apenas um nível de abstração
Quando você tem mais de um nível de abstração sua função provavelmente esta fazendo coisas demais. Dividir suas funções leva a reutilização e testes mais fáceis.
**Ruim:**
```javascript
function parseBetterJSAlternative(code) {
const REGEXES = [
// ...
];
const statements = code.split(' ');
const tokens = [];
REGEXES.forEach((REGEX) => {
statements.forEach((statement) => {
// ...
});
});
const ast = [];
tokens.forEach((token) => {
// lex...
});
ast.forEach((node) => {
// parse...
});
}
```
**Bom:**
```javascript
function tokenize(code) {
const REGEXES = [
// ...
];
const statements = code.split(' ');
const tokens = [];
REGEXES.forEach((REGEX) => {
statements.forEach((statement) => {
tokens.push( /* ... */ );
});
});
return tokens;
}
function lexer(tokens) {
const ast = [];
tokens.forEach((token) => {
ast.push( /* ... */ );
});
return ast;
}
function parseBetterJSAlternative(code) {
const tokens = tokenize(code);
const ast = lexer(tokens);
ast.forEach((node) => {
// parse...
});
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Remova código duplicado
Faça absolutamente seu melhor para evitar código duplicado. Código duplicado quer dizer que existe mais de um lugar onde você deverá alterar algo se precisar mudar alguma lógica.
Imagine que você é dono de um restaurante e você toma conta do seu estoque: todos os seus tomates, cebolas, alhos, temperos, etc. Se você tem múltiplas listas onde guarda estas informações, então você terá que atualizar todas elas quando servir um prato que tenha tomates. Se você tivesse apenas uma lista, teria apenas um lugar para atualizar!
Frequentemente, você possui código duplicado porque você tem duas ou mais
coisas levemente diferentes, que possuem muito em comum, mas suas diferenças lhe forçam a ter mais duas ou três funções que fazem muito das mesmas coisas. Remover código duplicado significa criar uma abstração que seja capaz de lidar com este conjunto de coisas diferentes com apenas uma função/módulo/classe.
Conseguir a abstração correta é crítico, por isso que você deveria seguir os princípios SOLID descritos na seção *Classes*. Abstrações ruins podem ser piores do que código duplicado, então tome cuidado! Dito isto, se você puder fazer uma boa abstração, faça-a! Não repita a si mesmo, caso contrário você se pegará atualizando muitos lugares toda vez que precisar mudar qualquer coisinha.
**Ruim:**
```javascript
function showDeveloperList(developers) {
developers.forEach((developer) => {
const expectedSalary = developer.calculateExpectedSalary();
const experience = developer.getExperience();
const githubLink = developer.getGithubLink();
const data = {
expectedSalary,
experience,
githubLink
};
render(data);
});
}
function showManagerList(managers) {
managers.forEach((manager) => {
const expectedSalary = manager.calculateExpectedSalary();
const experience = manager.getExperience();
const portfolio = manager.getMBAProjects();
const data = {
expectedSalary,
experience,
portfolio
};
render(data);
});
}
```
**Bom:**
```javascript
function showEmployeeList(employees) {
employees.forEach((employee) => {
const expectedSalary = employee.calculateExpectedSalary();
const experience = employee.getExperience();
const data = {
expectedSalary,
experience
};
switch(employee.type){
case 'manager':
data.portfolio = employee.getMBAProjects();
break;
case 'developer':
data.githubLink = employee.getGithubLink();
break;
}
render(data);
});
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Defina (set) objetos padrões com Object.assign
**Ruim:**
```javascript
const menuConfig = {
title: null,
body: 'Bar',
buttonText: null,
cancellable: true
};
function createMenu(config) {
config.title = config.title || 'Foo';
config.body = config.body || 'Bar';
config.buttonText = config.buttonText || 'Baz';
config.cancellable = config.cancellable !== undefined ? config.cancellable : true;
}
createMenu(menuConfig);
```
**Bom:**
```javascript
const menuConfig = {
title: 'Order',
// Usuário não incluiu a chave 'body'
buttonText: 'Send',
cancellable: true
};
function createMenu(config) {
config = Object.assign({
title: 'Foo',
body: 'Bar',
buttonText: 'Baz',
cancellable: true
}, config);
// configuração agora é: {title: "Order", body: "Bar", buttonText: "Send", cancellable: true}
// ...
}
createMenu(menuConfig);
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Não use flags como parâmetros de funções
Flags falam para o seu usuário que sua função faz mais de uma coisa. Funções devem fazer apenas uma coisa. Divida suas funções se elas estão seguindo caminhos de código diferentes baseadas em um valor booleano.
**Ruim:**
```javascript
function createFile(name, temp) {
if (temp) {
fs.create(`./temp/${name}`);
} else {
fs.create(name);
}
}
```
**Bom:**
```javascript
function createFile(name) {
fs.create(name);
}
function createTempFile(name) {
createFile(`./temp/${name}`);
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Evite Efeitos Colaterais (parte 1)
Uma função produz um efeito colateral se ela faz alguma coisa que não seja receber um valor de entrada e retornar outro(s) valor(es). Um efeito colateral pode ser escrever em um arquivo, modificar uma variável global, ou acidentalmente transferir todo seu dinheiro para um estranho.
Agora, você precisa de efeitos colaterais ocasionalmente no seu programa. Como no exemplo anterior, você pode precisar escrever em um arquivo. O que você quer fazer é centralizar aonde está fazendo isto. Não tenha diversas funções e classes que escrevam para um arquivo em particular. Tenha um serviço que faça isso. Um e apenas um.
O ponto principal é evitar armadilhas como compartilhar o estado entre objetos sem nenhuma estrutura, usando tipos de dados mutáveis que podem ser escritos por qualquer coisa, e não centralizando onde seu efeito colateral acontece. Se você conseguir fazer isto, você será muito mais feliz que a grande maioria dos outros programadores.
**Ruim:**
```javascript
// Variável global referenciada pela função seguinte
// Se tivéssemos outra função que usa esse nome, então seria um vetor (array) e poderia quebrar seu código
let name = 'Ryan McDermott';
function splitIntoFirstAndLastName() {
name = name.split(' ');
}
splitIntoFirstAndLastName();
console.log(name); // ['Ryan', 'McDermott'];
```
**Bom:**
```javascript
function splitIntoFirstAndLastName(name) {
return name.split(' ');
}
const name = 'Ryan McDermott';
const newName = splitIntoFirstAndLastName(name);
console.log(name); // 'Ryan McDermott';
console.log(newName); // ['Ryan', 'McDermott'];
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Evite Efeitos Colaterais (parte 2)
Em JavaScript, tipos primitivos são passados por valor e objetos/vetores são passados por referência. No caso de objetos e vetores, se sua função faz uma mudança em um vetor de um carrinho de compras, por exemplo, adicionando um item para ser comprado, então qualquer outra função que use o vetor `cart` também será afetada por essa adição. Isso pode ser ótimo, mas também pode ser ruim. Vamos imaginar uma situação ruim:
O usuário clica no botão "Comprar", botão que invoca a função `purchase` que dispara uma série de requisições e manda o vetor `cart` para o servidor. Devido a uma conexão ruim de internet, a função `purchase` precisa fazer novamente a requisição. Agora, imagine que nesse meio tempo o usuário acidentalmente clique no botão `Adicionar ao carrinho` em um produto que ele não queria antes da requisição começar. Se isto acontecer e a requisição for enviada novamente, então a função `purchase` irá enviar acidentalmente o vetor com o novo produto adicionado porque existe uma referência para o vetor `cart` que a função `addItemToCart` modificou adicionando um produto indesejado.
Uma ótima solução seria que a função `addCartToItem` sempre clonasse o vetor `cart`, editasse-o, e então retornasse seu clone. Isso garante que nenhuma outra função que possua uma referência para o carrinho de compras seja afetada por qualquer mudança feita.
Duas ressalvas desta abordagem:
1. Podem haver casos onde você realmente quer mudar o objeto de entrada, mas quando você adota este tipo de programação, você vai descobrir que estes casos são bastante raros. A maioria das coisas podem ser refatoradas para não terem efeitos colaterais.
2. Clonar objetos grandes pode ser bastante caro em termos de desempenho. Com sorte, na prática isso não é um problema, porque existem [ótimas bibliotecas](https://facebook.github.io/immutable-js/) que permitem que este tipo de programação seja rápida e não seja tão intensa no uso de memória quanto seria se você clonasse manualmente objetos e vetores.
**Ruim:**
```javascript
const addItemToCart = (cart, item) => {
cart.push({ item, date: Date.now() });
};
```
**Bom:**
```javascript
const addItemToCart = (cart, item) => {
return [...cart, { item, date: Date.now() }];
};
```
### Não escreva em funções globais
Poluir globais é uma prática ruim em JavaScript porque você pode causar conflito com outra biblioteca e o usuário da sua API não faria a menor ideia até que ele tivesse um exceção sendo levantada em produção. Vamos pensar em um exemplo: e se você quisesse estender o método nativo Array do JavaScript para ter um método `diff` que poderia mostrar a diferença entre dois vetores? Você poderia escrever sua nova função em `Array.prototype`, mas poderia colidir com outra biblioteca que tentou fazer a mesma coisa. E se esta outra biblioteca estava apenas usando `diff` para achar a diferença entre o primeiro e último elemento de um vetor? É por isso que seria muito melhor usar as classes padrões do ES2015/ES6 e apenas estender o `Array` global.
**Ruim:**
```javascript
Array.prototype.diff = function diff(comparisonArray) {
const hash = new Set(comparisonArray);
return this.filter(elem => !hash.has(elem));
};
```
**Bom:**
```javascript
class SuperArray extends Array {
diff(comparisonArray) {
const hash = new Set(comparisonArray);
return this.filter(elem => !hash.has(elem));
}
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Favoreça programação funcional sobre programação imperativa
JavaScript não é uma linguagem funcional da mesma forma que Haskell é, mas tem um toque de funcional em si. Linguagens funcionais são mais limpas e fáceis de se testar. Favoreça esse tipo de programação quando puder.
**Ruim:**
```javascript
const programmerOutput = [
{
name: 'Uncle Bobby',
linesOfCode: 500
}, {
name: 'Suzie Q',
linesOfCode: 1500
}, {
name: 'Jimmy Gosling',
linesOfCode: 150
}, {
name: 'Gracie Hopper',
linesOfCode: 1000
}
];
let totalOutput = 0;
for (let i = 0; i < programmerOutput.length; i++) {
totalOutput += programmerOutput[i].linesOfCode;
}
```
**Bom:**
```javascript
const programmerOutput = [
{
name: 'Uncle Bobby',
linesOfCode: 500
}, {
name: 'Suzie Q',
linesOfCode: 1500
}, {
name: 'Jimmy Gosling',
linesOfCode: 150
}, {
name: 'Gracie Hopper',
linesOfCode: 1000
}
];
const INITIAL_VALUE = 0;
const totalOutput = programmerOutput
.map((programmer) => programmer.linesOfCode)
.reduce((acc, linesOfCode) => acc + linesOfCode, INITIAL_VALUE);
```
**[⬆ volta ao topo](#Índice)**
### Encapsule condicionais
**Ruim:**
```javascript
if (fsm.state === 'fetching' && isEmpty(listNode)) {
// ...
}
```
**Bom:**
```javascript
function shouldShowSpinner(fsm, listNode) {
return fsm.state === 'fetching' && isEmpty(listNode);
}
if (shouldShowSpinner(fsmInstance, listNodeInstance)) {
// ...
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Evite negações de condicionais
**Ruim:**
```javascript
function isDOMNodeNotPresent(node) {
// ...
}
if (!isDOMNodeNotPresent(node)) {
// ...
}
```
**Bom:**
```javascript
function isDOMNodePresent(node) {
// ...
}
if (isDOMNodePresent(node)) {
// ...
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Evite condicionais
Esta parece ser uma tarefa impossível. Da primeira vez que as pessoas escutam isso, a maioria diz, “como eu supostamente faria alguma coisa sem usar `if`? ” A resposta é que você pode usar polimorfismo para realizar a mesma tarefa em diversos casos. A segunda questão é geralmente, “bom, isso é ótimo, mas porque eu deveria fazer isso?” A resposta é um conceito de código limpo aprendido previamente: uma função deve fazer apenas uma coisa. Quando você tem classes e funções que tem declarações `if`, você esta dizendo para seu usuário que sua função faz mais de uma coisa. Relembre-se, apenas uma coisa.
**Ruim:**
```javascript
class Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
switch (this.type) {
case '777':
return this.getMaxAltitude() - this.getPassengerCount();
case 'Air Force One':
return this.getMaxAltitude();
case 'Cessna':
return this.getMaxAltitude() - this.getFuelExpenditure();
}
}
}
```
**Bom:**
```javascript
class Airplane {
// ...
}
class Boeing777 extends Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
return this.getMaxAltitude() - this.getPassengerCount();
}
}
class AirForceOne extends Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
return this.getMaxAltitude();
}
}
class Cessna extends Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
return this.getMaxAltitude() - this.getFuelExpenditure();
}
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Evite checagem de tipos (parte 1)
JavaScript não possui tipos, o que significa que suas funções podem receber qualquer tipo de argumento. Algumas vezes esta liberdade pode te morder, e se torna tentador fazer checagem de tipos em suas funções. Existem muitas formas de evitar ter que fazer isso. A primeira coisa a se considerar são APIs consistentes.
**Ruim:**
```javascript
function travelToTexas(vehicle) {
if (vehicle instanceof Bicycle) {
vehicle.pedal(this.currentLocation, new Location('texas'));
} else if (vehicle instanceof Car) {
vehicle.drive(this.currentLocation, new Location('texas'));
}
}
```
**Bom:**
```javascript
function travelToTexas(vehicle) {
vehicle.move(this.currentLocation, new Location('texas'));
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Evite checagem de tipos (parte 2)
Se você estiver trabalhando com valores primitivos básicos como strings e inteiros, e você não pode usar polimorfismo, mas ainda sente a necessidade de checar o tipo, você deveria considerar usar TypeScript. É uma excelente alternativa para o JavaScript normal, já que fornece uma tipagem estática sobre a sintaxe padrão do JavaScript. O problema com checagem manual em JavaScript é que para se fazer bem feito requer tanta verborragia extra que a falsa “tipagem-segura” que você consegue não compensa pela perca de legibilidade. Mantenha seu JavaScript limpo, escreve bons testes, e tenha boas revisões de código. Ou, de outra forma, faça tudo isso, mas com TypeScript (que, como eu falei, é uma ótima alternativa!).
**Ruim:**
```javascript
function combine(val1, val2) {
if (typeof val1 === 'number' && typeof val2 === 'number' ||
typeof val1 === 'string' && typeof val2 === 'string') {
return val1 + val2;
}
throw new Error('Must be of type String or Number');
}
```
**Bom:**
```javascript
function combine(val1, val2) {
return val1 + val2;
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Não otimize demais
Navegadores modernos fazem muitas otimizações por debaixo dos panos em tempo de execução. Muitas vezes, se você estiver otimizando, está apenas perdendo o seu tempo. [Existem bons recursos](https://github.com/petkaantonov/bluebird/wiki/Optimization-killers) para se verificar onde falta otimização. Foque nesses por enquanto, até que eles sejam consertados caso seja possível.
**Ruim:**
```javascript
// Em navegadores antigos, cada iteração de `list.length` não cacheada seria custosa
// devido a recomputação de `list.length`. Em navegadores modernos, isto é otimizado.
for (let i = 0, len = list.length; i < len; i++) {
// ...
}
```
**Bom:**
```javascript
for (let i = 0; i < list.length; i++) {
// ...
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Remova código morto
Código morto é tão ruim quanto código duplicado. Não existe nenhum motivo para deixá-lo em seu código. Se ele não estiver sendo chamado, livre-se dele. Ele ainda estará a salvo no seu histórico de versionamento se ainda precisar dele.
**Ruim:**
```javascript
function oldRequestModule(url) {
// ...
}
function newRequestModule(url) {
// ...
}
const req = newRequestModule;
inventoryTracker('apples', req, 'www.inventory-awesome.io');
```
**Bom:**
```javascript
function newRequestModule(url) {
// ...
}
const req = newRequestModule;
inventoryTracker('apples', req, 'www.inventory-awesome.io');
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
## **Objetos e Estruturas de Dados**
### Use getters e setters
Usar getters e setters para acessar dados em objetos é bem melhor que simplesmente procurar por uma propriedade em um objeto. "Por quê?", você deve perguntar. Bem, aqui vai uma lista desorganizada de motivos:
* Quando você quer fazer mais além de pegar (get) a propriedade de um objeto, você não tem que procurar e mudar todos os acessores do seu código;
* Torna mais fácil fazer validação quando estiver dando um `set`;
* Encapsula a representação interna;
* Mais fácil de adicionar logs e tratamento de erros quando dando get and set;
* Você pode usar lazy loading nas propriedades de seu objeto, digamos, por exemplo, pegando ele de um servidor.
**Ruim:**
```javascript
function makeBankAccount() {
// ...
return {
balance: 0,
// ...
};
}
const account = makeBankAccount();
account.balance = 100;
```
**Bom:**
```javascript
function makeBankAccount() {
// este é privado
let balance = 0;
// um "getter", feito público através do objeto retornado abaixo
function getBalance() {
return balance;
}
// um "setter", feito público através do objeto retornado abaixo
function setBalance(amount) {
// ... validate before updating the balance
balance = amount;
}
return {
// ...
getBalance,
setBalance,
};
}
const account = makeBankAccount();
account.setBalance(100);
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Faça objetos terem membros privados
Isto pode ser alcançado através de closures (para ES5 e além).
**Ruim:**
```javascript
const Employee = function(name) {
this.name = name;
};
Employee.prototype.getName = function getName() {
return this.name;
};
const employee = new Employee('John Doe');
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: John Doe
delete employee.name;
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: undefined
```
**Bom:**
```javascript
function makeEmployee(name) {
return {
getName() {
return name;
},
};
}
const employee = makeEmployee('John Doe');
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: John Doe
delete employee.name;
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: John Doe
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
## **Classes**
### Prefira classes do ES2015/ES6 ao invés de funções simples do ES5
É muito difícil conseguir que herança de classe, construtores, e definições de métodos sejam legíveis para classes de ES5 clássicas. Se você precisa de herança (e esteja ciente que você talvez não precise), então prefira classes ES2015/ES6. Entretanto, prefira funções pequenas ao invés de classes até que você precise de objetos maiores e mais complexos.
**Ruim:**
```javascript
const Animal = function(age) {
if (!(this instanceof Animal)) {
throw new Error('Instantiate Animal with `new`');
}
this.age = age;
};
Animal.prototype.move = function move() {};
const Mammal = function(age, furColor) {
if (!(this instanceof Mammal)) {
throw new Error('Instantiate Mammal with `new`');
}
Animal.call(this, age);
this.furColor = furColor;
};
Mammal.prototype = Object.create(Animal.prototype);
Mammal.prototype.constructor = Mammal;
Mammal.prototype.liveBirth = function liveBirth() {};
const Human = function(age, furColor, languageSpoken) {
if (!(this instanceof Human)) {
throw new Error('Instantiate Human with `new`');
}
Mammal.call(this, age, furColor);
this.languageSpoken = languageSpoken;
};
Human.prototype = Object.create(Mammal.prototype);
Human.prototype.constructor = Human;
Human.prototype.speak = function speak() {};
```
**Bom:**
```javascript
class Animal {
constructor(age) {
this.age = age;
}
move() { /* ... */ }
}
class Mammal extends Animal {
constructor(age, furColor) {
super(age);
this.furColor = furColor;
}
liveBirth() { /* ... */ }
}
class Human extends Mammal {
constructor(age, furColor, languageSpoken) {
super(age, furColor);
this.languageSpoken = languageSpoken;
}
speak() { /* ... */ }
}
```
**[⬆ voltar ao topo](#Índice)**
### Use encadeamento de métodos
Este padrão é muito útil em JavaScript e você o verá em muitas bibliotecas como jQuery e Lodash. Ele permite que seu código seja expressivo e menos verboso. Por esse motivo, eu digo, use encadeamento de métodos e dê uma olhada em como o seu código ficará mais limpo. Em suas funções de classes, apenas retorne `this` no final de cada função, e você poderá encadear mais métodos de classe nele.
**Ruim:**
```javascript
class Car {
constructor(make, model, color) {
this.make = make;
this.model = model;
this.color = color;
}
setMake(make) {
this.make = make;
}
setModel(model) {
this.model = model;